O novo presidente é do PT e irá assumir a presidência no seu terceiro mandato de vereador.
Da esquerda para a direita: Raminho (2º secretário), Romeu (1º secretário), Kero (presidente) e Rony (vice-presidente)
O vereador José Jaeckson dos Santos Coelho (PT), conhecido por Kero,
foi eleito na tarde de sexta-feira (12), por unanimidade, o novo
presidente da Câmara de Vereadores de Capela do Alto Alegre, município
localizado no território do Jacuípe, para o biênio 2015/ 2016. O
primeiro vice-presidente será Ronivaldo Ferreira de Almeida (PRB),
primeiro secretário Luis Romeu Oliveira Mascarenhas (PP) e o segundo,
Domingos Cunha de Oliveira (PSL), mais conhecido por Raminho
Eletricista.
Marcelo, Arismário, Raminho, Romeu, Osvalci, Kero, Rony, Rafael e Zé Silva.
A presidente da Câmara, vereadora Osvalci Araújo Parente (PP),
declarou aberta a sessão ás 14h30 e conduziu o processo de eleição da
mesa diretora com a apresentação dos requerimentos de candidaturas e em
seguida efetuou a chamada nominal dos vereadores para votação e
posteriormente a apuração. O vereador José Jaeckson dos Santos Coelho,
conhecido por Kero, recebeu os nove votos a favor e seus colegas de
chapa, Ronivaldo Ferreira de Almeida, “Rone”, candidato a
vice-presidente, oito votos a favor e um voto em branco.
Osvalci concorreria a reeleição,mas acabou desistindo e votou em Kero
Para o cargo de primeiro secretário, Luis Romeu Oliveira Mascarenhas,
recebeu sete votos a favor, um contra e um voto foi em branco. Raminho,
na disputa para segunda secretaria, foi eleito com sete votos a favor,
um voto contra e um em branco.
O vereador Kero está exercendo seu terceiro mandato e, segundo ele,
em outro momento seu nome havia sido cogitado para presidência, mas ele
recuou e só agora, após receber o incentivo do vereador e ex-presidente
da Câmara, Arismário Gomes (PTB) resolveu aceitar o desafio. Ele disse
em seu pronunciamento que foi cauteloso e procurou conversar com os
colegas, iniciando por Rony, que também pretendia ser candidato e abriu
mão para lhe apoiar e depois com o vereador Luis Marcelo Oliveira do
Nascimento (PMDB), “Marcelo de Ipiraí”, que também abraçou sua proposta.
Kero assume presidência depois de 10 anos consecutivos de mandato
Kero disse também que se entende bem com os vereadores da situação, e
dois deles, Raminho e Romeu, fazem parte da chapa. “Me relaciono bem
com todos os vereadores e entendo que é necessário ter oposição. Vou
saber conduzir está casa e terei respeito e consideração a todos”, falou
Kero.
Ele parabenizou o trabalho realizado pela vereadora Osvalcy parente
nestes dois anos do primeiro biênio e disse que houve avanço no poder
legislativo e disse que só não erra quem tenta acertar.O futuro
presidente não fez nenhum tipo de comemoração pela vitória, disse que
prefere fazer no final do ano 2016 quando estiver encerrando, ciente da
missão cumprida.
Osvalci disse que cumpriu sua missão mesmo sofrendo perseguição do prefeito.
Osvalci Parente, desejou sorte a Kero pela vitória e confessou que
havia um desejo de ser candidata à reeleição, mas percebeu o desejo dos
colegas em ter uma alternância e diante desta realidade, retirou sua
candidatura e apoiou o petista. Ela disse que a missão não é fácil e
citou as dificuldades que obteve no primeiro ano e o peso da
responsabilidade de ser o segundo poder, ao se referir a Câmara
Municipal.
Rapidamente, prestou contas das ações realizadas, a exemplo do
trabalho parlamentar, onde projetos em regime de urgência que
necessitariam de sessenta dias, foram tramitados e aprovados em oito
dias. Falou do seu comprometimento, dedicação e vontade de deixar uma
marca e está satisfeita com a reforma da sede e aquisição de um veículo
zero quilômetro.
Por um momento do discurso Osvalci não conteve às lagrimas e sensibilizou sua mãe Iraci.
Ele disse ainda que buscou ser presidenta de todos, respeitando e
atendendo os vereadores da oposição e situação, porém afirmou que foi
perseguida pelo prefeito Joseney da Silva Santos (PTB), conhecido por
Ney do Banco. Osvalcy se emocionou ao lembra do pai Osvaldo Fernandes,
prefeito por dois mandatos em quem encontra inspiração.
Falou que teve suas contas aprovadas e agradecer a todos que
participaram de sua gestão, finalizando agradecendo aos colegas
vereadores, servidores, a família, inclusive sua mãe Iracy Parente, e os
amigos que sempre estiveram presentes e próximos durante esse período.
Ela informou que ainda que a posse dos eleitos se dará em sessão solene e
será convocada através de um edital de convocação obedecendo ao prazo
regimental, determinando data, local e horário.
O que disse os vereadores
Zé Silva
O vereador José Silva dos Santos (PSC), o primeiro a falar,
parabenizou a vitória de forma unânime e disse que prevaleceu a
democracia e externou seu desejo que Kero conduza bem os trabalhos. Zé
Silva, também exerce seu terceiro mandato, exatamente o mesmo tempo que
Kero está no Poder Legislativo.
Raminho
O vereador conhecido por Raminho Eletricista, lamentou os comentários
negativos antes do pleito sobre a condição de Kero administrar a
Câmara, mas disse que o conhece e sabe que será possível realizar este
trabalho. Sobre o resultado que o elegeu como segundo secretário, ele
disse que respeitava aqueles que não votaram nele, pois fazia parte do
processo democrático.
Rony
Rony, também lamentou o episódio dos últimos dias e afirmou que ele e
o vereador Marcelo acreditaram no petista e se empenharam para que
houvesse está unanimidade e que estão dispostos a ajuda-lo nesta missão,
desfazendo a imagem que Kero não tinha curso superior. “Ele é um homem
honesto e respeita os eleitores que lhe deram votos”, concluiu.
Marcelo
Luis Marcelo Oliveira do Nascimento (PMDB), conhecido por Marcelo de
Ipiraí lembrou que 2005, quando disputou a eleição para presidente,
mesmo sabendo que perdia, contou com apoio de Kero e agora soube
reconhecer. Ele também parabenizou Osvalcy pela condução dos trabalhos.
Arismário
Arismario Gomes de Oliveira (PTB), destacou a importância da eleição e
disse ao presidente eleito que, além de vereador, agora está revestido
de responsabilidade de ser o representante do poder legislativo junto ao
Tribunal de Contas e na condução do poder legislativo, mesmo com poucos
recursos.
